sexta-feira, 30 de julho de 2010

Um elogio ao amor nas entrelinhas...


Tenho uma ótima relação com as palavras... Gosto demais delas, valorizo, respeito... tomo um cuidado enorme!! Não me canso dessas minhas companheiras quase constantes (acho que elas é que devem se cansar de mim... rsrs)!!


Mas há momentos em que elas me fogem... minhas companheiras, as palavras...


É quando alguém consegue tocar tão fundo em meu coração, que não há palavras que sejam suficientes para explicar a essa pessoa tudo o que ela representa em minha vida... Nesses momentos, o coração fica tão repleto de felicidade, que ele não a comporta... e ela, a felicidade, transborda pelos olhos! Sim... lágrimas de felicidade...


Foi assim que me senti hoje, ao abrir meu email e deparar com essa demonstração de amizade linda, da minha amiga Tatiana Kielberman...


Diante disso, dizer o que?


Só posso dizer, com o coração aquecido de felicidade e olhos cheios de lágrimas (felizes!)... nas entrelinhas, em letras miúdas, graúdas... ou gritando aos quatro ventos... onde a amizade nos faz voar:


Amo você também, minha amiga querida! Obrigada por sua amizade!


Meu coração, hoje, bate assim:


Ta-ty... Ta-ty... Ta-ty... rsrs


(Sabe, minha linda... não há amizade sem interesse... A nossa amizade tem um interesse, eu sei! O único interesse é ser feliz, fazendo a amiga feliz... ^^)


Leiam... e sintam...


 Minha querida Helinha,

Desejo que você esteja em paz e com saúde. Em um primeiro momento, fiquei receosa por escrever algo direcionado ao seu blog sem pedir autorização. Contudo, como sei que seu coração é grandioso e sua paciência maior ainda, não me contentei em simplesmente manter esses sentimentos todos dentro de mim.

Você me ensina todos os dias o quanto é importante dizer o que se sente àqueles que amamos, não é? Por isso hoje estou aqui.

Na verdade, meu objetivo nada mais é do que fazer um elogio à sincronia que temos: saudar a pessoa que você é e também a que me tornei após ter te encontrado.

Sabe, Helinha, na passagem pela vida surgem pessoas muito únicas que, quando realmente adentram o nosso coração, não têm mais como ir embora. São aquelas que, mesmo à distância, temos vontade de abraçar, cuidar, acarinhar, proteger... É algo maior que amor de amigo e completamente diferente do amor sensual, pois foge de regras e é isento de tabus ou venenos.

E esse sentimento sem nome nasceu, em primeira instância, por sua causa... Você se lembra?  Eu estava quietinha no meu canto, lá no P&V, quando de repente você veio até mim, passou a comentar meus textos e bateu à porta do meu coração. Quis me conhecer, compreender minha angústias e se tornar muito mais do que uma colega de prosa.

Eu agradeci por este momento, mas só muito mais tarde pude compreender a imensidão do que estava se criando. Você me incentivou a fazer leituras de forma mais profunda – não apenas dos textos, mas também da alma de quem estivesse escrevendo. Você acreditou em mim muito antes que eu te contasse “pelas beiradas” quem eu realmente era e, mesmo sabendo que ainda havia muito para conhecer, simplesmente quis investir nessa amizade.

Com a pureza de uma criança e, ao mesmo tempo, a leveza de um adulto, foi me cativando - e não só a mim, mas a todos os outros em sua volta. Você encanta e seduz de maneira fiel cada ser que aparece em seu caminho, sem restrições, sem fronteiras. Sabe se proteger, sim, mas até mesmo para os mais frágeis você não tem medo de oferecer uma boa dose de seu amor.  

Você me ensinou que é possível demonstrar sentimentos vivos e potentes, inclusive no mundo virtual. Demonstrou pelo exemplo que não se pode medir forças quando alguém precisa do nosso carinho – e que esse carinho, se for verdadeiro, pode ser a cura para muitas doenças.

O seu amor não pede nada em troca, Helinha, e é justamente por isso que todos te amam tanto! Você ama pura e plenamente, com atenção, carinho e cumplicidade.

Mas talvez o que eu mais admire em você seja a sua capacidade de saber exatamente a quem e como amar. Você vai direto ao ponto, é sincera, coerente – não se perde nunca nas entrelinhas, pois as dribla sempre com ousadia.

E você não ama apenas as pessoas... Ama a natureza, ama seus objetos de estimação, ama os animais, ama os momentos de cada dia!

Quando você fala em pão de queijo, é como se pudéssemos sentir o gosto e o aroma dessa delícia...
Quando conta sobre suas horas gostosas de sono, todos têm vontade de dormir e experimentar a mesma sensação...
Quando narra o amor que sente por sua família, transmite a cada um a imensa vontade de também ter alguém para amar...

E quando você fala em perfeição, anjos, fadas e gnomos, apenas uma imagem surge em nossa mente...... a sua!

Minha querida, garanto a você que o sentimento presente em meu coração é muito maior do que tudo o que pude expressar nessa homenagem. Mas como você gosta de letras, aprecia o canto vindo de dentro e, principalmente, é fã de manuais, cá está um pequeno “manual” sobre como amar a Helinha do fundo da alma!

Amo você demais, hoje e sempre, amiga!

Um beijo carinhoso, minha “língua má” favorita!

Tatiana Kielberman
28/07/2010




Sempre... e depois de sempre...


^^


Hélia

terça-feira, 20 de julho de 2010

Rotina...


Desperto resoluta:
Não mais seus beijos, sua voz!
Apenas eu, apenas você,
Não mais nós...

Pela manhã você chega
E me presenteia com poesias...
Eu – que tonta! – lhe digo:
Você colore meus dias!

Ao meio dia, minha fome
É de sua boca em mim
Percorrendo meus caminhos
Numa loucura sem fim.

Meio da tarde, nem me lembro
Que só desejava esquecer...
Doces palavras me envolvem
E aumentam meu querer...

Noite chegando e como um cego
Em Braille você me lê:
Suas mãos, meu corpo em chamas...
Sou sua, me entrego a você.

Nessa confusão de bocas e pernas
Não há culpa, nem bem nem mal
Há fogo: você dentro de mim,
Delírio, êxtase, prazer total!

Suspiro profundo, encaixe perfeito
Em seu abraço encontro paz...
Mas seus braços não me pertencem!
Há tantas vidas lá atrás...

Noite se vai e você também...
Seus carinhos não são mais meus...
Sozinha, tanto frio, em prantos, decido
Mais uma vez dizer-lhe adeus!

Madrugada, meu choro incontido...
Sou barco perdido, longe do cais...
Durmo, de novo, repetindo baixinho:
Nunca mais... Nunca mais...

^^

[Brincando de fazer quadrinhas... rsrs]

Hélia

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Sorteio do livro Corpo Cindido



O Portal Sandra Cajado Arte e Cultura e a escritora Rita Schultz estão sorteando o livro Corpo Cindido!!

Para participar do sorteio, acesse ---> Sorteio do livro Corpo Cindido

Sobre o livro:



Título: Corpo Cindido

Gênero: Romance de ficção

Autor: Rita Schultz

Editora: Edição da Autora

Acabamento: Brochura

ISBN: 98-85-98178-25-7

Ano de edição: 2010


Páginas: 384

Sinopse: “Corpo Cindido”, da escritora mineira Rita Schultz, é um romance de ficção ambientado na região cafeeira do sul de Minas, e tem como tema o êxodo rural nos anos 1960/1980.

A narrativa está dividida em duas partes como prevê também o título: “O Feminino” e “O Masculino”. São abordados pela escritora, os hábitos, a cultura e os costumes das pessoas que viviam nas fazendas da região, resgatando as mudanças ocorridas e as dificuldades de adaptação destas personagens que vinham da área rural para a cidade.